Com o enredo “Ómi Tútu Ao Olúfon – Água fresca para o senhor de Ifón”, a Imperatriz Leopoldinense brilhou na avenida. O desfile trouxe alegorias grandiosas e uma harmonia contagiante, conquistando público e jurados. A apresentação sólida e a riqueza cultural do tema colocam a escola entre as favoritas ao título deste ano.

Unidos do Viradouro mantém alto nível e concorre a título

A Viradouro, impulsionada pelo samba-enredo “Malunguinho: o Mensageiro de Três Mundos”, que fala sobre a luta por liberdade e resistência, trazendo um forte diálogo entre culturas afro e indígena

A escola teve um desempenho técnico impecável, trouxe alegorias e fantasias luxuosas que, somadas à performance destacada da bateria, que contou com 282 ritmistas, reafirmaram a tradição da escola em fazer desfiles marcantes.

Encerrando a noite, a Estação Primeira de Mangueira emocionou com o enredo “À Flor da Terra – No Rio da Negritude entre Dores e Paixões”, que ressaltou a contribuição dos povos bantos, de Angola, para a cultura, sociedade e religião do Rio. A escola apostou em inovações nas alegorias e uma bateria ousada, conquistando o público.

Apesar de problemas técnicos em uma alegoria, a garra dos componentes fez com que a apresentação fosse bem recebida, tornando-se uma das surpresas positivas da noite.

Quem larga na frente?

Após a primeira noite de desfiles, Imperatriz Leopoldinense e Viradouro aparecem como favoritas ao título. A Unidos de Padre Miguel teve um bom início, mas ainda busca se consolidar entre as gigantes do Carnaval carioca.